No século XIX, ocorreu a Guerra do Ópio, originada pela relação entre o capitalismo inglês e a dependência química dessa droga. Hoje, o que se vê, no Brasil, são os negativos aspectos do conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas. Nessa perspectiva, faz-se necessário argumentar sobre o panorama atual das drogas no país e seus efeitos sociais. Embora a Carta Magna de 1988 proíba a comercialização de determinadas substâncias, nota-se que o consumo dessas eleva-se, uma vez que combater o tráfico nacional de drogas é uma atividade complexa, na qual as apreensões militares não conseguem impedir a total entrada dessas no país. Em decorrência disso, o governo encontra a infundada alternativa de pôr em debate a possível legalização, por exemplo, da maconha. Além disso, o uso de qualquer componente químico que altera a capacidade normativa do indivíduo gera más consequências, pois maiores são os índices de morte e roubo por pessoas alcoolizadas ou por dependentes de drogas ilícitas. Em decorrência desse fato, verifica-se que permitir que determinadas substâncias possam circular livremente apenas ampliaria o atual caos social. Fica claro, portanto, que o conflito pelo consumo de drogas lícitas e ilícitas gera empecilhos ao progresso da sociedade. Para tanto, o Governo Federal, em parceria com meios publicitários, deve intensificar as campanhas contra o consumo e a legalização das drogas, por intermédio de anúncios nos locais de maior incidência de uso dessas. Ademais, o Ministério da Saúde, juntamente com as escolas, deve promover a realização de campanhas e palestras que demonstrem os negativos aspectos das drogas, ministradas por pertencentes à área da saúde, com o fito de evitar que a curiosidade juvenil comprometa um futuro promissor.