Em 2017 a polêmica acerca da descriminalização - e consequente legalização - de drogas ilícitas ( maconha, cocaína etc ) teve seu auge e o Supremo Tribunal Federal começou a considerar a causa. Com o Brasil liderando o topo do ranking dos países latino americanos que tiveram maior crescimento no índice de usuários de drogas, essa taxa pode aumentar ainda mais com a descriminalização das mesmas, podendo direta e indiretamente interferir na intensificação de assuntos de interesse público, como a violência, problemas de saúde a longo prazo no utente e comoções no núcleo familiar de tais. Por outro lado, drogas lícitas como o álcool também tiveram o número de usuários aumentados e continuam a serem comercializados com pouca ou nenhuma restrição, apesar de geralmente estarem associados à parte dos mesmos problemas e efeitos que as drogas ilegais seja à curto ou longo prazo. Outro ponto a ser considerado é que com a descriminalização total das drogas, o tráfico perderia espaço e o Estado em consonância com empresas privadas teria controle sobre a comercialização, elevando a economia do país. Assim, considerando os prós e os contras, a descriminalização das drogas até o momento ilícitas deveria acontecer, porém com restrições no seu comércio, como a exigência da maioridade. Em contrapartida, o acervo midiático publicitário poderia receber mais investimentos, visando assim a conscientização do quão prejudicial o uso dos alucinógenos pode ser, de modo que assim se evitasse a adesão de novos consumidores, estabilizando a economia, mas também o cenário caótico e desenfreado da situação no momento.