A América Latina é conhecida pelo mundo todo por seu intenso tráfico de drogas e entorpecentes. Recentemente, nosso vizinho Uruguai legalizou uma das drogas mais consumidas no mundo: a maconha. No Brasil, o tema é polêmico, uma vez que nós usamos diversos tipos de substâncias químicas em nosso cotidiano. Logo, a discussão deve ser ampliada para os demais setores da sociedade para que a população possa entender que existem uma diversidade de drogas além da erva. No âmbito do consumo de drogas ilícitas no Brasil, a maconha é a mais consumida. No entanto, apesar de sua utilização se condenada por diversos patamares da sociedade contemporânea, esta é responsável por inúmeros avanços na medicina. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo já comprovou que a Cannabis (nome científico da maconha) ajuda a controlar crises de pacientes com epilepsia. Porém, pelo fato da planta não ser legalizada no Brasil, o acesso aos medicamentos derivados dessa são de comercialização proibida. Dessa forma, o Estado dificulta a qualidade de vida dos cidadãos tanto para o consumo, quanto para a saúde. Nas drogas lícitas mais utilizadas pelos brasileiros destacam-se o álcool e o tabaco. Ambas as drogas possuem livre comercialização para maiores de 18 anos. Desde à época da colonização portuguesa estão presentes no dia a dia da nação. Contudo, são responsáveis por uma diversidade de problemas que pioram o cenário do país. O álcool é a principal causa de acidentes de trânsito. Causa dependência e pode levar seus usuários a desenvolver doenças que atacam o fígado, como a cirrose. O tabaco está diretamente ligado ao câncer de pulmão e garganta, que todos os anos levam a óbito milhares de cidadãos. Cidadãos, estes em maioria jovem. Uma vez que o consumo de drogas como o tabaco e ao álcool começam ainda na adolescência. O brasileiro necessita compreender a importância das drogas. Através de um novo projeto de lei, a sociedade deve pressionar o Poder Legislativo para que este aprove emendas constitucionais que envolvam a legalização de drogas, ao exemplo da maconha. Dessa forma, facilitará o acesso a medicamentos derivados da erva aos que necessitam e flexibilizará o combate ao tráfico. Cabe ao Governo Federal aumentar a idade mínima de acesso às drogas já legalizadas. De 18 para 21 anos, tal que dificultará à acessibilidade dos jovens à estas substâncias e diretamente aumentará suas expectativas de vida, sendo então benéfico para todos.