É consenso que índice de dependência química aumenta alarmantemente, cerca de 40% da média mundial segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), levando em questão a necessidade de maiores meios de tratamento dos dependentes. Dentro do mesmo contexto, o Brasil tem crescimento retrógrado as tendência de tratamento em clinicas de recuperação de dependência química, o que dificulta a adequada reinserção do dependente na sociedade. Nesse parâmetro, é perceptível que a problemática é sustentada pela insuficiência pública e no incentivo as usuários pela procura de tratamento. Tendo em vista que parte do investimentos governamentais atualmente estão destinados à punições na dita “guerra às drogas” como solução o que interfere diretamente nas politicas de saúde, pois, devido a insuficiência de verbas à esferas do tratamento de dependentes químicos , não há como manter adequadamente a estrutura e subsistência das instituições para assistência psicológica. Ademais, a visão preconceituosa da sociedade ainda persistente, promovendo dessa forma a falta de eficiência do incentivo aos usuários a procurarem tratamento, pois não à uma consciência do coletivo e consequentemente individual. Em contrapartida, há uma série de fatores –sociais, psicológicos, financeiros- que estimulam o uso da substância, a qual busca auxílio da sensação de prazer proporcionada pela droga. Outrossim, tendo como outro fator estimulante ao consumo é hábito que se toma para ser socialmente aceito em um grupo em que o indivíduo almeja pertencer, fato que reforçando o conceito do filósofo Francis Bacon, o qual afirma que o comportamento humano é contagioso e torna-se enraizado e frequente à medida que se reproduz. Contudo, a falta de sociabilidade e socialização, torna agravante a dependência, sendo vigente que o usuário acaba deixando o convívio familiar, amigos e trabalho. Em síntese, visto os fatos supracitados é notório a necessidade de medida que mitiguem a problemática. Dessa forma, cabe ao governo investir na área de programas de reinserção e recuperação dos usuários, além de promover mais estruturas de atendimento público, como hospitais psiquiátricos, para receber estes indivíduos, com médicos especializados, leitos e acompanhamento da evolução dos pacientes. Além disso, é necessário que palestras sejam fornecidas nas instituições, abordando acerca o tema e conscientizando a população sobre a importância de estimular as pessoas dependentes a procurarem ajuda.