Nos Estados Unidos, século XX, é iniciado uma "caça" ao álcool, que fracassou logo em seguida, devido a um crescimento do tráfico acompanhado do crime. A tentativa fracassada deste país se contextualiza com a realidade brasileira, em que a investida de legalizar drogas ilícitas se amparam na comparação com o efeito das drogas legais e na possibilidade de mitificar o tráfico de entorpecentes no país. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmam que drogas ilegais correspondem por 0,8% dos problemas de saúde no mundo, enquanto as legais por 8,1%. Dessa forma, fica evidente que para um entorpecente ser legalizado não é relevante o risco que esse pode fornecer à saúde, mas sim o valor econômico que vale, persistindo, assim, a vontade do capitalismo perante o bem estar social. Esta categorização de drogas, no Brasil, dificulta a legalização da maconha, a qual tem a capacidade de reduzir o tráfico, pois deixa de ser vantajoso ao crime. Tem-se como exemplo o Uruguai, que vende legalmente Canaabis em farmácias, conseguindo, assim, diminuir em 20% a taxa de homicídios. Esta complexidade também se deve à ignorância da sociedade que recusa o que tende ao novo, e como disse o iluminista Montesquieu, "A ignorância é a mãe das tradições". Em virtude dos fatos mencionados, fica explícito a necessidade de estabelecer fatores que sejam condizentes à especiação de drogas a fim de prevalecer o bem-estar. Assim sendo, cabe ao Governo Federal, a partir do plenário, a descriminalização de entorpecentes, como a maconha, acompanhada de uma rigorosa fiscalização do Estado, como também a atuação de ONGs que tenham o propósito de prestar serviços psicológicos a quem desejar. Dessa forma, a opção por usufruir fica "por conta" do indivíduo, pois como o filósofo Jean Paul Sartre disse, " A liberdade é a nossa maior responsabilidade".