A humanidade há muito tempo vem sofrendo com a problemática do consumo de drogas cada vez mais prejudiciais à saúde. No Brasil, além de algumas drogas medicinais, somente o álcool e o tabaco (ambos com algumas restrições) são de consumo e comércio legal. Esse fato torna-se para muitas pessoas um argumento na questão do porquê drogas como a maconha permanecem ilegais. Os debates que envolvem esse tema, trazem como principal argumento favorável à descriminalização, a possível redução do tráfico de drogas. Em contraste a esse argumento, vem o estudo feito pelo centro de monitoramento de drogas na Europa, o EMCDDA, que aponta o constante aumento do tráfico (entre outros países) em Portugal, que descriminalizou o consumo de drogas em 2001. Pensar em medidas como a descriminalização das drogas em um país como o Brasil, onde as prisões por tráfico correspondem a cerca de 24% segundo o Infopen. Caso a descriminalização seja reconhecida legalmente, traficantes que cometem assassinatos e outras atrocidades nessa disputa criminosa, mas são presos pelo flagrante de tráfico, serão anistiados. Portanto, é necessário pensar sobre isso com delicadeza, não basta simplesmente liberar de maneira rápida e desordenada, nem tampouco fingir que da maneira que está, em nada afeta a vida alheia. A melhor saída é sempre a prevenção, educar jovens e crianças bem como pais e responsáveis. Educação é a palavra-chave e a maneira mais eficaz de não permitir que esse jovem siga para o caminho errado.