O consumos das chamadas drogas lícitas, como, o álcool, medicamentos controlados, cigarros e entre outros, tem aumentado significativamente na sociedade contemporânea. O uso sem restrições desses produtos favorecem uma possível caminhada em direção as drogas ilícitas, como maconha, cocaína e demais. Após dar entrada no contexto de entorpecentes se torna cada vez mais difícil voltar atrás. O Brasil vive sob uma triste realidade por apresentar um alto índice de usuário de drogas licitas e ilícitas, o que contribui para com um cenário de graves conseqüências à sociedade, como o aumento do contingente de crimes sob influencia desses produtos, além da destruição integral das famílias dos usuários. No contexto de drogas lícitas, o álcool é porta de entrada para o mundo dos entorpecentes, quanto mais prematuro for o consumo de bebidas alcoólicas, maior será o risco de se envolver com as chamadas “drogas mais pesadas” como maconha, ecstasy, cocaína e derivados. Esse cenário se identifica devido a falta de estrutura que expresse corretamente aos jovens os verdadeiros riscos que estão envolvidos no conjunto ilícito. Dessa forma, para corroborar tais conseqüências, pode-se citar uma matéria redigida pela G1 Noticias notificando que 75% do total de casos realizados por jovens infratores no Brasil são relacionados com o uso ou tráfico de drogas. Ademais, outro ponto a ser abordado, são as consequências geradas aos familiares, pois, de acordo com dados divulgados pela UNIFESP (Universidade de São Paulo), a cada envolvido com drogas, mais quatro pessoas são afetadas com reflexos de comportamentos dos viciados como, roubo fora e dentro de casa para conseguir dinheiro para adquirir mais drogas, agressividade e constante necessidade de satisfazer o vicio. Esse aspecto, contabiliza no Brasil cerca de 30 milhões de brasileiros atingidos direto e indiretamente pelos efeitos das drogas. Diante do exposto, pode-se aferir a necessidade de medidas que possam coibir o uso de drogas licitas e ilícitas no Brasil. Dessa forma, o governo federal juntamente com as autoridades municipais poderia aumentar a fiscalização com relação ao consumo de bebidas alcoólicas entre menores de idade, assim, inibindo o contato prematuro e indevido com outras drogas. Ademais, realizar parcerias com escolas, introduzir cursos e palestras destinados aos jovens, mostrando a eles os caminhos obscuros que são reservados ao mundo das drogas. Ainda assim, para os jovens viciados oferecer tratamentos psicológicos que possam ajudar a romper o vínculo com os entorpecentes, possibilitando a reinserção desses indivíduos de maneira digna na sociedade.