É de conhecimento notório que o mal causado pelas drogas não se restringe a um país ou uma época, se trata de um problema que vem assolando gerações inteiras por um longo período de tempo. É possível afirmar que o tratamento de dependentes químicos é uma problemática a ser enfrentada, visto que atinge um número alarmante de pessoas. Em primeiro plano, a dependência a química é tratada como um transtorno mental, que segundo a Organização Mundial de Saúde, pode também ser classificada como doença crônica, comum em indivíduos que constantemente utilizam drogas, tendo como característica seu descontrole. Esse hábito ruim, o vício em drogas, segundo Charles Duhigg, em "O poder do hábito", está relacionado à ideia que estímulo gera a expectativa de resposta no cérebro do indivíduo. Somado a isso deve-se destacar que há inúmeros casos históricos relacionados ao seu mal,como a Guerra do Ópio, que aconteceu na China no século XIX, quando os ingleses vendiam ilegalmente ópio para a população chinesa, com finalidade de ampliar seus lucros, causando uma epidemia de pessoas viciadas.Para muitos historiadores a primeira vez que houve consumo de outras drogas no Brasil, foi com a vinda de escravos angolanos nas caravanas portuguesas, sendo a maconha a primeira droga que chegou ao país, sendo que a primeira aparição de drogas esta associada aos índios, que utilizavam em suas manifestações religiosas. É recorrente dizer que atualmente o tráfico de drogas ainda é um negocio altamente lucrativo. Dessa forma, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Os governantes juntamente com a Organização das Nações Unidas e a OMS deveriam criar programas de reabilitação mais complexos, fazendo parcerias com ONGs e com universidades, por meio de seus especialistas e pesquisadores para que assim ocorra a diminuição das taxas de dependentes químicos no Brasil.