Título da redação:

Conciliação é um bom remédio

Tema de redação: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 18/07/2017

Desde os primórdios, a humanidade já manejava medicamentos à base de vegetais. O uso das drogas vem de um passado longínquo, em que civilizações antigas, como as da Índia, China, Pérsia e Egito já tinham referências sobre o consumo do ópio e da maconha. Eram usadas para fins medicinais, prazerosos e em rituais, como ainda ocorre atualmente. Contudo, as divergências sobre o consumo de substâncias lícitas e ilícitas no Brasil se fazem presente, e a necessidade de informação torna-se necessária. O comércio de drogas lícitas e ilícitas está relacionado, principalmente, com razões econômicas, políticas e sociais, o que torna um investimento dos mais lucrativos nos últimos tempos. Quanto as drogas ilegais, tidas muitas vezes como substâncias ou produtos que causam dependência, a exemplo da maconha e LSD, têm sua comercialização articulada ao tráfico de armas, na qual traficantes veem a necessidade de estabelecer a dominância de determinado local através do poderio bélico. Por outro lado, no Brasil é tido como drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria SVS|MS 344|98 do Ministério da Saúde. Entretanto, o consumo de álcool e tabaco é legalizado, tal como fármacos, analgésicos, estimulantes, alucinógenos e tranquilizantes, no qual estão considerados como psicotrópicos que afetam o sistema nervoso central. Isso faz com que as atividades psíquicas e comportamentais sejam modificadas. Diante da complexidade dos fatos, medidas paliativas monstra-se necessárias. Cabe à escola promover palestras ministradas por profissionais e especialistas no assunto sobre drogas, em tempo apresentar as pessoas os riscos causados, tanto pelas substâncias lícitas, quanto ilícitas. Ao Estado, cabe a fiscalização e veiculação de informações sobre tais preparados químicos, como narcóticos, entorpecentes e os permitidos, como tabaco, o álcool e os fármacos, através de campanha na mídia em geral. Ademais, o Ministério Público deve advertir tais usuários que demasiam no consumo das mesmas, com o aumento da prestação de serviço à comunidade e medida educativa, como comparecimento a curso ou programa instrutivo. A sociedade, por fim, deve passar a pensar de forma sensata e suprimir a polarização que existe nesse meio, com o intuito de chegar a um consenso no problema.