Título da redação:

Choque entorpecente

Tema de redação: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 31/08/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, era distribuído para as tropas alemães, pílulas a base de Metanfetamina — droga que estimula o sistema nervoso central — o que gerava um exército resistente a dor e extremamente ativo. Logo, surgiram os primeiros sintomas, tornando surtos psicóticos comuns, resultando em muitos casos de dependência e inclusive de morte. Hodiernamente, no Brasil, a crescente divergência à cerca do uso de narcóticos, afeta de forma gradativa a sociedade, que, por consequência, acaba deparando-se com efeitos colaterais desenvolvidos em torno dessa situação. Maconha, Cocaína, Crack, Heroína, Ópio. Alucinógenos, de uso e comercialização não legalizados, que provocam alterações comportamentais e mentais do indivíduo, modificando a forma de atuação de seus neurônios, e assim, estimulando momentânea a ação de neurotransmissores do "prazer" como a dopamina e a endorfina. Sua venda é propagada pelo tráfico, onde geralmente há também o uso ilegal de armas, remetendo a população a outro perigo: confrontos armados entre a polícia e marginais. Em relação as substâncias lícitas, como o tabaco e o álcool, há uma linha tênue: a proibição por lei da venda e consumo, de ambos, para menores de 18 anos. No entanto, a falta de responsabilidade do cidadão em cumprir o que foi imposto, mesmo tendo consciência dos possíveis riscos, é um dos maiores motivos para acidentes no trânsito e desenvolvimento do câncer de pulmão. São elementos tóxicos, que podem agravar em patologias irreversíveis. Levando-se em consideração esses aspectos, faz-se necessário o intermédio do Ministério da Educação, informando de forma clara os malefícios de um dependente químico através de palestras em escolas e do Ministério da Saúde, buscando tratar usuários em clínicas de reabilitação, assim como da Mídia com propagandas informativas em rádios e televisões. Afinal, como afirmou Platão: "o importante não é viver, mas viver bem."