O consumo de qualquer entorpecente traz problemas sociais e de saúde. Conflitos entre familiares, acidentes de trânsito e doenças como cirrose, pneumonia e até câncer. Ao mesmo tempo, existe um tratamento ambíguo entre os usuários de cada droga, devido sua legalidade. Usuários de substâncias legais como álcool e cigarro fazem parte do cotidiano, cujo consumo é até mesmo incentivado em eventos sociais. Tais drogas são de fácil acesso, podem ser compradas em diversos estabelecimentos e grupos de apoio para superar o vício são amplamente difundidos na sociedade. Porém, substâncias ilegais como maconha e crack deixam o consumidor marginalizado e em situação de risco. São drogas que deixam o usuário sujeito ao vício, ao ostracismo familiar, à pena da lei e à violência em função do tráfico. O tabu impede que uma pessoa viciada procure ajuda por medo da Justiça e por vergonha da opinião de parentes próximos. Instituições de apoio são pouco efetivos e a lei dificulta que médicos tenham acesso à substância, para que possam realizar pesquisas e tratamentos. Por isso é urgente que as leis tratem a situação com mais flexibilidade. Campanhas governamentais precisam focar em difundir o assunto na sociedade, em vez apenas coagir a população sobre os danos do uso de drogas. Ao mesmo passo, usuários precisam ter liberdade de consumo sem o medo da força da Justiça. É deixando os usuários de qualquer droga livre para consumirem e difundido o assunto na sociedade que poderemos diminuir a violência e garantir a saúde da população.