O consumo de drogas lícitas e ilícitas, no Brasil, é discutido de diversas formas, com muitas opiniões que diferem entre si, entre elas se encontra a diferença entre, proibição, descriminalização, legalização e liberação. Vários intelectuais do ramo apresentam bons argumentos mostrando qual o lado bom e o lado ruim de cada uma dessas formas, mas dentre essas opções, a legalização se destaca por ter mais pontos positivos e, de certa forma, já estar sendo aplicada, já que a grande maioria das nações usam esse método com o álcool e o tabaco. Além disso, em alguns países, a descriminalização da maconha já é feita em larga escala, e existem até casos que a legalização já é praticada, como o do Uruguai, em que uma lei de legalização da maconha foi aprovada em 2013 e vem sendo implementada aos poucos no país, a última parte dessa lei foi efetivada apenas em julho de 2017, e consistia na comercialização da droga nas farmácias. E durante esse tempo de transição lenta o governo uruguaio afirma que houve uma queda de 18% nos crimes relacionados ao narcotráfico. Outro ponto de extrema importância que exalta os benefícios da legalização, é o fato de que, diferente da descriminalização, fica mais fácil controlar os uso, a quantidade e o movimento deste produto, por exemplo, no caso de qualquer dependência química é mais simples prestar assistência social para quem estiver precisando, assim haveria diminuição nas mortes causadas pelo tráfico e nas mortes causadas por overdose. Sabe-se que o Brasil tem muitos problemas de fiscalização, mas mesmo assim, usando os métodos certos, é possível realizar a legalização de uma forma simples, o necessário, inicialmente, são os órgãos públicos cederem uma parte do dinheiro nos cofres públicos para controlar o comércio e a fiscalização da maconha, e depois talvez seja possível partir para o controle de outras drogas. Apesar do gasto inicial, a longo prazo isso vai trazer mais benefícios do que problemas.