O trabalho escravo no Brasil teve seu início em meados da primeira metade do século XVI ainda com os índios, e seu conceito se baseava em qualquer trabalho feito por alguém em que não se realizava o devido pagamento pela força física exercida pelo trabalhador. Hodierno, essa definição sofreu e vem sofrendo diversas modificações que englobam basicamente três características, sendo elas: qualquer trabalho que seja realizado contra a vontade do trabalhador, condições precárias do local onde os serviços serão realizados ou que tenha uma jornada exaustiva. Com a ascensão cada vez mais crescente do capitalismo, em que o lucro se encontra como o fator mais importante de diversas multinacionais por exemplo, pessoas que não possuem o mínimo de escolaridade possível, são submetidas a trabalhos escravos por essas empresas em que as condições do local de trabalho são degradantes e o salário não representa 1% do produto produzido por esses trabalhadores. Como é o caso da empresa de calçados "Nike", a qual realiza esse tipo de trabalho com uma parte da população africana, em que o salário pago a eles não representa 1% do preço de um calçado que é vendido a preços absurdos pelo mercado. Com um número cada vez maior de imigrantes no Brasil, provenientes, principalmente, do Haiti (que buscam por melhores condições de vida), o trabalho escravo contemporâneo se fortalece no país, pois como a maioria não possui qualificações profissionais ou até mesmo não concluíram o ensino regular, são submetidos a trabalhos escravos, como acontece na maior cidade do Brasil, São Paulo, em que diversos haitianos trabalham em condições precárias e o salário que recebem não é o suficiente para terem o mínimo que um ser humano precisa para viver nos dias atuais, como alimentos e roupas. Diante do exposto, fica notório a necessidade do aumento da fiscalização por intermédio do governo, em que seriam realizados concursos anualmente para se obter um número cada vez maior de fiscais responsáveis por fiscalizar esse tipo de trabalho. Sendo assim, o número de profissionais aptos a realizarem tal função iria aumentar todos os anos, fazendo com que o trabalho escravo diminua no Brasil cada vez mais.