De acordo com a fundação walk free” A escravidão é ilegal em quase todas as nações da terra, mais a escravidão ainda existe em todos os lugares.” Recentemente, no Brasil, foi publicada a portaria 1.129/2017 que define trabalho escravo, como:submissão sob ameaça de punição; Restrição de transporte a fim de manter o trabalhador no local de trabalho; Retenção da documentação pessoal. Entretanto o conceito de trabalho forçado abrange outros pontos, como: Jornada exaustiva de trabalho; Trabalhadores em condições degradantes;Baixa remuneração Em 13 de maio de 1888 a princesa Isabel sancionou a lei Áurea que pôs fim a escravidão no Brasil, desde então foram criadas e aprimoradas leis que regulamentam as relações entre patrões e empregados como a criação do decreto de lei N° 5.452 de 1 de maio 1943, pelo presidente Getúlio Vargas e recentemente foi sancionada a lei N° 13.467 de 13 de julho de 2017 que altera a consolidação da lei do trabalho (CLT) a fim de adequar a legislação as novas relações de trabalho. No entanto, segundo o Ministério Público do trabalho (MPT) e a Organização internacional do trabalho (OIT) foram resgatados entre 2003 a 2017 mais de 43 mil pessoas, que trabalhavam em condições análoga a de escravo, em vista que as pessoas que são submetidas as condições abusivas são pessoas vulneráveis financeiramente ou com baixo grau de escolaridade , sendo que mais de 40% não chegaram a concluir o 5°ano do ensino fundamental e 30% não possui nem um grau de escolaridade. Em conformidade, com os dados apresentados acima, é evidente que, ainda existe escravidão no Brasil e que grande parte dessas pessoas já foram libertas, consequentemente, para que todos desfrutem dos direitos imputados pela CLT o MPT e a OIT juntamente com o ministério público federal (MPF) devem reexaminar a portaria 1.129/2017, que reduz o conceito de trabalho forçado ,e assim expor essas irregularidades trabalhistas, além disso, deve ser divulgada pelos meios de comunicação campanhas contra esses crimes a fim de que a população se conscientize e denuncie essas irregularidades.