Em 1888 o Brasil estava sendo pressionado pela Europa por ser um dos poucos países do mundo a manter a escravidão. Com o rei Dom Pedro II viajando, coube a sua filha princesa Isabel assinar a famosa Lei Áurea, que libertou todos os escravos do país. No entanto, esse problema continua a existir nos dias atuais. No Brasil isso ocorre em maior parte nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, em espaços rurais mais afastados. Geralmente os trabalhadores têm entre 18 a 44 anos, 95% são homens, sendo 33% analfabetos, que trabalham em jornadas exaustivas que podem ultrapassar 12 horas, em situações desumanas, que põe em risco sua saúde ou até mesmo a vida, como alojamentos sem rede de esgoto ou iluminação, sem alimentação e água potável, com falta de equipamentos de proteção, entre outros. A Organização Internacional do Trabalho (OTI) estima que existam pelo menos 12,3 milhões de pessoas submetidas a trabalho escravo no mundo, e no mínimo 1,3 milhões na América Latina. A OTI também calculou em 31,7 bilhões em lucros gerados pelo produto do trabalho escravo a cada ano, afirma o site do Senado Federal. Oficinas de costuras, plantação de cana de açúcar, extrações de minérios, são exemplos de trabalho escravo na atualidade. Apesar de duas mil pessoas serem resgatadas todos os anos, o Governo deve intensificar as fiscalizações em propriedades rurais, nas regiões de maior índice de trabalho escravo e amparar os resgatados, para que eles não se submetam ou não permitam se submeter a outros tipos de trabalhos exploradores. O Governo também deve investir na educação dessas regiões mais pobres, dando mais oportunidades aos professores da rede pública, abrindo mais faculdades, disponibilizando um maior número de vagas do Fies. Para que dessa forma, a população tenha mais oportunidades, diminuindo o índice de trabalho escravo e então será promovido o desenvolvimento da nação.