Ao longo do tempo, houve o predomínio do trabalho compulsório em diversas fases históricas. Seja durante o processo colonizatório ou no período industrial, a escravidão esteve e está presente. Atualmente, o conceito de trabalho escravo está em discussão no Brasil. País que, infelizmente, ainda convive com este tipo de situação. As iniciativas tomadas pelo governo na tentativa de radicalizar o trabalho escravo em nosso país tem surtido efeito parcial nos últimos anos. Por meio destas medidas, milhares de pessoas tem ganhado liberdade. O perfil destes trabalhadores eram desde homens, pobres e analfabetos até imigrantes. Ambos eram obrigados a trabalhar sob ameaças e a longas jornadas de trabalho. No entanto, a luta contra à escravidão não se baseia somente em investigações e a prisão de seus responsáveis. Ao fechar às portas de uma empresa escravista, a mão-de-obra que atuava nela acaba ficando sem rumo, pois a falta de instrução dos escravos dificulta a conquista de um emprego que assegure seus direitos trabalhistas. Além disso, após serem libertos, estas pessoas correm o risco de viverem em situações de rua. Podendo, assim, sofrer com a violência das cidades. Por conseguinte, fica claro a necessidade de que o governo continue combatendo o trabalho forçado. Porém, sem deixar desamparado o trabalhador recém liberto. O governo poderia criar canais de denúncia contra a escravidão. Poderia incluir os trabalhadores em atividades educativas e profissionalizantes no intuito de alfabetiza-los e encaminha-los ao mercado de trabalho. Além de providenciarem um local digno para estas pessoas viverem. A mídia poderia alertar a sociedade sobre a existência da escravidão no Brasil, por meio de reportagens e campanhas publicitárias. Só assim conseguiremos prevenir e fazer valer a liberdade dos trabalhadores escravos em nosso país.