Desde a Pré – História ocorre a exploração da mão – de – obra de indivíduos da base da pirâmide social, como no Egito, onde os escravos trabalhavam arduamente nas construções de estruturas faraônicas. Apesar de esse tipo de trabalho ser desumano e precário, durante a maior parte da formação da civilização, ele foi utilizado. Hoje, o trabalho escravo é considerado ilegal pelo fato de não haver retorno financeiro e manutenção do bem- estar do trabalhador. Nesse contexto, os fatores que desencadeiam a permanência do sistema escravista no Brasil são causados pelos empresários e próprios trabalhadores. Muitas empresas visam obter alta lucratividade e produtividade a qualquer preço e, assim, atraem empregadores para atingir tal objetivo. Sendo assim, muitas pessoas são ingênuas e acredita nas promessas feitas pelos mediadores. Já que, a falta de melhores oportunidades de trabalho e o desejo de melhorar a situação influenciam na aceitação do trabalho, que até então é desconhecido. Ainda convém lembrar as consequências geradas pelo trabalho escravo aos trabalhadores. Para obrigar os escravos a realizarem os serviços, é utilizado a força física, na qual usa- se instrumentos de tortura, como prisões individuais e chibatadas. Além disso, muitas vezes, as condições de vida impostas são insalubres, como a falta de alimentação adequada, cuidados médicos e saneamento básico. Desse modo, os danos psicológicos propiciados são intensos, como a falta de vontade de viver, depressão e, em casos extremos, suicídio. Outro fator existente são as consequências para os empresários em função da utilização do método escravista. Através do aumento da produtividade gerada pela intensificação da mais- valia, as empresas obtêm uma elevada lucratividade. Isso ocorre também devido à falta de burocracia, como a inexistência de registros trabalhistas. A fim de solucionar tal problemática, é necessário que os próprios trabalhadores analisem com cautelas as propostas de trabalho e os dados da empresa. Ademais, é importante que haja uma intensificação da fiscalização, por parte da polícia federal, aos locais mais afastados do centro urbano, onde, geralmente, possui maior taxa de trabalhadores explorados. Por fim, a população deve denunciar ao Ministério do Trabalho qualquer suspeita em relação a utilização de mão-de-obra escrava, para ajudar na manutenção dos direitos humanos e trabalhistas.