No Brasil, desde de 1888 a escravidão foi abolida pela Lei Áurea, contudo o trabalho escravo não acabou, como o trabalho forçado, a servidão por dívida, as condições precárias nos serviços e a jornada exaustiva, ainda acontecem. No trabalho forçado, as pessoas são obrigadas à submeterem serviços em que são exploradas ou ameaçadas. Já a servidão por dívida muitos são aliciados por donos de fazendas, que propõem ótimas condições de emprego, mas que no final os indivíduos trabalham para pagarem as dívidas ilegais com os senhores, que nunca chegam ao fim, como transporte e a alimentação gastos com eles. Nas condições precárias, os trabalhadores encontram alojamento em mau estado, não têm assistência médica, má alimentação e falta de saneamento básico. E na jornada exaustiva, os indivíduos trabalham além da hora extra que é proposta e na maioria das vezes sem descanso semanal. Desde 1995 até 2014, segundo a Organização Internacional de Trabalho (OIT), foram libertados mais de 47 mil trabalhadores em situações de escravidão. E destes libertos, cerca de 74% não possuem escolaridade, prejudicando-os a conseguirem bons empregos, pois o mercado de trabalho requer mão de obra qualificada. Portanto, o governo precisa aumentar a fiscalização na área trabalhista, para acabar com o trabalho escravo, dar mais oportunidades as pessoas com menas escolaridade, com mais projetos para alfabetização de adultos, cursos ao nível de conhecimento deles, para se profissionalizarem, melhorar as condições de trabalho, como saneamento básico, alojamentos em bom estado, planos de saúde, salários dignos e alimentação de qualidade. Assim, o trabalho escravo acabará no Brasil.