Exclusão. Essa é a palavra que melhor define o conceito de trabalho de escravo no Brasil. Isso é afirmado, pois a maioria dos resgatados dessa situação são pessoas as quais vivem à margem da sociedade. Desse modo, medidas cujo objetivo seja alterar essa realidade são necessárias. É importante frisar os motivos pelos quais o trabalho escravo se favorece dessas pessoas. Em primeiro lugar se deve ao fato de a operação do setor primário não precisar de força de trabalho especializada, seja para colher cana, trabalhar na lavoura ou cuidar da pecuária basta que a pessoa tenha força física para atender à necessidade da produção. Deste modo, pessoas as quais não tiveram acesso à educação ou por falta de informações são atraídas por propostas de trabalho e, ao chegarem no local, são submetidas ao regime de escravidão. Ainda, deve-se considerar que o conceito de trabalho escravo, o qual menciona: Trabalho forçado, servidão por dívida, condição degradante e jornada exaustiva não deve ser alterado. Uma vez que a remoção dos dois últimos irá beneficiar os empresários que utilizam o trabalho escravo uma vez que poderão precarizar as condições de trabalho com o pretexto de que não está na lei. Ademais, todo o trabalho escravo causa danos à sociedade, pois quem sofre com isso fica sujeito a desenvolver doenças, tais como a depressão, e a partir disso, precisará de tratamento dos órgãos públicos, os quais poderiam ter evitado a situação. O conceito de trabalho escravo, portanto, não deve ser alterado. Não obstante a isso, o Estado deve intensificar a fiscalização nos ambientes em que há maior ocorrência do fato a fim de encontrar e punir responsáveis pela prática. Ainda, cabe a sociedade exercer pressão, por meio de passeatas e discussões me redes sociais, para que o atual conceito não seja alterado.