O Brasil é estruturalmente escravista. Sua colonização deu-se pelo comércio do índio e posteriormente do negro, ambos subordinados a condições desumanas. Hoje, cinco séculos após esses episódios, não é raro ver pessoas submetidas a situações que denigrem a dignidade humana, tendo em vista que tal fato se dá principalmente pela ausência de políticas públicas eficazes. Nesse contexto, é válido analisar as formas de trabalho escravo no Brasil e no mundo, afim de promover soluções para sanar esse problema. Do comércio e escravidão do índio e negro, para a servidão por dívida, é notório que o trabalho escravo ainda se faz presente. Um exemplo claro para esse fato, compõe a classe de uma maioria de boias frias e agricultores, que enfrentam grandes jornadas de trabalho sem recursos e direitos, em busca de quitar empréstimos com fazendeiros e proporcionar boas condições a sua família. Dados do ministério do trabalho mostram que até o ano de 2015 foram libertados por volta de 46.476 pessoas, e mais de um terço desse número ainda presta serviço de forma escrava, o que deixa claro a carência de projetos governamentais, já que esse número era para ser nulo. É válido pontuar, ainda, que comparando a um contexto global, os índices de trabalho escravo são preocupantes. No Paquistão, a venda de rins e a exploração sofrida pelos homens conhecidos como ‘’ratos’’ ( cidadãos que possuem alterações cranianas), tornam evidente o equívoco, irracionalidade e flexibilidade dos exploradores. É fundamental pontuar, assim, que as práticas do trabalho escravo são desonestas e devem ser exiladas. O governo federal deve criar projetos e leis para com essa problemática, aumentando as fiscalizações,oferecendo assistência e segurança as pessoas que prestarem denúncias. A mídia com seu poder de disseminar informações, ajudar a coibir as práticas escravistas, com campanhas alertando a sociedade. Pois, conforme apregoado pelo artigo primeiro da declaração dos direitos humanos, ‘’ Todo as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direito’.