A questão escravocrata no Brasil seria um marco do passado se não estivesse presente até os dias atuais. Serviço forçado por dívidas, rotinas exaustivas, ameaças e até violência física são a realidade de muitos trabalhadores considerados na condição de escravos no Brasil. Fazer com que os profissionais tenham ciência dos seus direitos trabalhistas não é apenas necessário, porém, fundamental. Na cidade e no campo, o sentimento capitalista “cega’’ muitos empregadores, denotando uma existência de coronelismo”. Patrões que visam à obtenção do lucro abusando de seus empregados. A alienação de alguns chefes sobre seus empregados faz com que extrapolem até mesmo os direitos essenciais da vida, a saúde e a liberdade. Homens, mulheres e criança vivendo na condição escrava, passando sede, fome e até enfermidades. A questão de exploração por mão de obra é uma herança colonial presente até na atualidade. Na região do nordeste brasileiro em 2014 foram libertos dezenas de trabalhadores escravos trabalhando na produção de carvão vegetal, os mesmos, trabalhavam para quitação de dívidas, dívidas essas que eram na verdade oriunda da própria alimentação e ferramentas de trabalho, eles se endividavam quando faziam as compras no comércio que existia naquele lugar, comércio esse que era do patrão e com preços superfaturados. O estado do Amazonas também foi palco dessa barbárie, divulgado na mídia recentemente a libertação de trabalhadores em madeireiras ilegais, sem receber salario e vivendo em condições desumanas. Portanto, é um problema não apenas regional, mas a nível nacional e precisa ser resolvido o mais rápido possível, pois perante a lei todas as pessoas são iguais, independente de classe econômica, raça ou religião, e de acordo com a constituição, todo o poder emana do povo para o povo, contudo, é inadmissível que o escravismo continue no Brasil. É evidente que o trabalho escravo ainda seja uma realidade no Brasil, e que os fatores de analfabetismo, pobreza e ausência do conhecimento das leis trabalhistas contribuem para a persistência dessa exploração. Para resolver essa problemática, cabe o Governo atuar juntamente com o Ministério do Trabalho na parte de intensificar a fiscalização sobre essas formas de emprego e punir severamente os infratores da lei, a Mídia pode atuar fazendo campanha de informação dos direitos trabalhista para a população, cabe também à sociedade fazer denuncias anônimas para os órgãos competentes e divulgando informações sobre direitos e deveres dos empregados nas redes sociais, e também é necessário o suporte da Assistência Social para com as vítimas, sendo assim, todos poderão ter uma qualidade de vida melhor e mais justa.