É possível afirmar que a partir da criação da Lei Áurea em 1888, a escravidão no Brasil deixou de ser legal. No entanto, a realidade se mostra diferente, visto que existe focos de trabalho escravo em todos os estados brasileiros. De acordo com a Declaração Universal do Direitos Humanos, todo ser humano nasce livre assim como igual em liberdade e direito, ninguém pode ser mantido em regime de escravidão ou servidão. Entretanto, o Brasil apresenta sérios números de trabalhadores mantidos em situação análoga a de escravidão. Os principais fatores para essa condição são: baixa escolaridade, fragilidade socioeconômica e desinformação em relação aos direitos trabalhistas. Convém lembrar ainda que , um dos maiores setores escravistas no território nacional é a agropecuária, seguida por mineração , desmatamento e indústria têxtil. Entretanto o trabalho escravo não se restringe apenas no interior dos estados brasileiros, afetam assim grades metrópoles em consequência do crescimento econômico, atraindo não só brasileiros de áreas historicamente negligenciadas pelo governo como o Nordeste , mas também imigrantes dos países vizinhos, bolivianos, peruanos e paraguaios. Diante disso, o governo do Brasil deve trabalhar em dua frentes para o combate a escravidão: a preservação e assistência do trabalhador libertado, que devem ser feitas por meio de ações de políticas públicas por órgãos governamentais, para que ser reverta a situação de pobreza e vulnerabilidade. Além disso a educação tem um papel fundamental para a quebra de paradigmas, agindo diretamente na prevenção do problema.