Apesar de Getúlio Vargas, durante seu governo, conceder vários direitos aos trabalhadores e em 1888 ter ocorrido a abolição da escravatura, pela Lei Áurea, atualmente no Brasil, essas vantagens ainda não se perpetuaram para alguns, uma vez que várias pessoas são escravizadas em pleno século XXI em função da elevada taxa de desemprego no país e da falta de qualificação que alguns ofícios necessitam. Em primeiro plano vale ressaltar que segundo o IBGE, a taxa de demissões aumentou em 2017 em razão do agravamento dos serviços. Nesse sentido, a crise econômica, a qual o Brasil enfrentou nos últimos anos, a alta carga horária para compensar essa situação e o atraso nos salários favoreceram os afastamentos de alguns trabalhadores formais. Como consequência, muitas pessoas optaram pelo trabalho informal, mesmo sabendo da ausência de garantias com FGTS, férias e 13° salário. Ademais, a baixa qualificação na maioria dos cargos é outra variante que se somada evidencia a questão. Isso comprova a ideia de Immanuel Kant, filósofo alemão, o qual acreditava que o ser humano é aquilo que a educação faz dele, visto que sem a formação adequada, o empregador não realiza a contratação oficial. Dessa forma, esse contexto sustenta a submissão que certos empregos apresentam como o caso dos bolivianos que chegam em São Paulo e são obrigados a trabalhar, de forma análoga a servidão, por horas seguidas em oficinas de costura clandestinas. Portanto, fica evidente que a escravidão persiste no país. Com isso, é preciso que o governo, por meio de uma ação, diminua a inflação com a finalidade de a crise econômica abaixar e contribuir para a fluidez do mercado nacional. Além disso, as empresas deveriam abrir mais vagas para menores aprendizes e para imigrantes com o objetivo de os capacitarem durante a contratação. Logo assim, mais indivíduos serão beneficiados com as leis trabalhistas, outrossim fazer valer o pensamento de Kant.