A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII na Inglaterra, ofereceu ao mundo a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado. Com isso, era visível as péssimas condições de trabalho e remuneração aos empregados. Ora, a história rompe o verossímil e admite a realidade persistente no contemporâneo: o trabalho escravo. Sob essa ótica, a historicidade torna-se novamente comprovadora do cenário atual. O Brasil Colônia, foi marcado pelo trabalho compulsório dos afros e era caracterizado pela ausência completa de direitos, mas, em 1888 foi abolido qualquer forma de ocupação escravocrata no país, no entanto, o negro liberto foi jogado na sociedade competitiva sem qualquer habilidade para competir. Logo, para degenerar esse Estado que ainda robustece a escravidão deve ser reconstruído o alicerce do país. Nessa perspectiva, o IBGE estima que 73% dos trabalhadores escravos são atuantes no campo da pecuária e agricultura.Tal dilema é aclamado pelo alto índice de evasão escolar, principalmente, por aqueles que estão a margem da sociedade, este enfoque principia, para um país de iletrados, corroborando para uma sociedade servil leiga nos quesitos remuneração, jornada de trabalho, descanso garantido entre outros fatores. Ora, o Estado deve ser mais atuante no sistema educacional, pois, o cidadão qualificado é fundamental para o PIB. Na esteira desse raciocínio, é oportuno apontar caminhos a problemática apresentada. Em tese, o abandono escolar é rotacionado em detrimento dos desníveis sociais, para coibir tal prática o Estado deve ofertar empregos aos pais dos educandos, para que estes jovens adquiram conhecimento e informação para maior veiculação da temática em questão. Educação coibi todas as vertentes contra os direitos humanos. Reduzir, portanto, não reverbera alívio, diante de uma sociedade marginalizada desde a fatídica colonização. Nessa tônica, além das medidas expostas, é oportuno que o Ministério do Trabalho destine maiores verbas para que o processo de fiscalização seja um ato constante e que os suspeitos sejam investigados e severamente punidos, por sua vez, os contratantes devem oferecer aos seus empregados equipamentos e espaço de trabalho de qualidade. Dessa forma, o trabalho terá valorização social.