Nos tempos hodiernos, a sociedade brasileira tem discutido sobre a existência do trabalho escravo no Brasil contemporâneo visto que o trabalho forçado, a servidão por dívida e jornada exaustiva - condições análogas à escravidão -, ainda está presente no cotidiano de alguns servidores brasileiros. A escravidão foi abolida no Brasil em 1888 por meio da “Lei Áurea” e desde então, as condições degradantes de trabalho são consideradas crime. Indubitavelmente, muitos trabalhadores deste país se submetem à serviços em condições precárias devido ao ainda alto índice de desemprego – que tente a aumentar em virtude da crise econômica que assola o país -, e a grande necessidade de conseguir uma fonte de renda para sobrevivência das famílias. Além disso, a maioria desses trabalhadores são analfabetos ou possuem apenas o ensino fundamental, fato que contribui para sua marginalização em meio à profissionais qualificados. Entretanto, analisando essa conjuntura sob outro viés, é mister salientar que existem casos de pessoas que são enganadas com propostas de emprego vantajosas as quais são necessárias a emigração. O fato é que ao chegarem ao local de trabalho encontram um universo totalmente diferente do prometido pelo aliciador e são ameaçadas, coagidas e violentadas sob alegação de trabalhar para pagar as dívidas da viagem, moradia e alimentação. Por tudo isso, fica nítido que o trabalho escravo ocorre, muitas vezes, devido a extrema necessidade de obter uma fonte de renda. Segundo o filósofo Nietzsche “Todo conhecimento implica poder”, dessa forma ao nos apoderarmos do conhecimento adequado é possível minimizar os casos de trabalhadores em condições de escravidão. Basta que o governo garanta uma maior oferta de emprego formal e o próprio indivíduo colete informações de aceitar uma proposta de emprego.