Título da redação:

Combate ao trabalho escravo: mobilização social aos vulneráveis

Tema de redação: O conceito de trabalho escravo em discussão no Brasil

Redação enviada em 14/10/2015

No percurso dos anos a espécie humana conquista direitos imprescindíveis para otimizar sua qualidade de vida, dentre esses, pode-se citar, aqueles intrínsecos para as relações trabalhista. Em vista disso, o conceito de trabalho escravo ganha enriquecimento de discussões na civilização pós-moderna, de modo que tem minimizado cada vez mais esse crime. Nota-se todavia, que o trabalho análogo à escravidão perpetuasse no século XXI, sobretudo no campo, em razão de tal violação aos direitos humanos faz-se necessário maior engajamento do governo federal na reversão dessa realidade. O Brasil Colonial foi marcado pela escravidão, a qual era sinônima de enriquecimento à minoria e de condições de vida deploráveis à maioria. O pensamento individualista, teorizado pelo filósofo Jhon Locke, faz-se reforça diante desse sistema empregado pelo homem, o qual busca formas para maximizar seus lucros e diminuir custos. No momento esse mecanismo ainda é empregado, porém de maneira deformada, em detrimento da lei Áurea e sequencialmente de outras. Ainda nesse contexto, indivíduos acometidos pela miséria e escassez de instrução educacional são alvos fáceis, suscetíveis aos aliciadores, que através de falácias e boa retórica recrutam essa classe ao trabalho escravo. É perceptível que a escravidão no campo penaliza mais o homem, mas é válido ressalta as relações de trabalho nas grandes cidades, como a de operador de caixa, que exige uma jornada de serviço exaustiva, com movimentos repetitivos, prejudiciais à saúde. Nesse sentido, torna-se evidente, portanto, que a busca incessante do capital penaliza parcela da população, sendo necessário, desse modo, a ampliação do engajamento das autoridades no combate ao trabalho análogo ao escravo. Diante disso, é fundamental haver o manejo de instituições policiais no combate ao recrutamento de indivíduos à condição de escravidão. Ademais, é essencial que haja mobilização social no direcionamento àqueles que mais necessitam, de forma pacifica, reivindicando à preservação dos direitos humanos, além de acesso à educação escolar e igualdade de renda. Assim, a perspectiva de um horizonte melhor munido ao trabalho escravo e quebra de outros flagelos sociais seria iminente.