Título da redação:

Combate a exploração capitalista

Tema de redação: O conceito de trabalho escravo em discussão no Brasil

Redação enviada em 14/10/2015

Muito se tem discutido sobre as possíveis definições de trabalho escravo no Brasil, contudo pouco tem se argumentando sobre o resgate das vítimas de tal atividade. Nesse contexto, o qual não só o psicológico do indivíduo está sendo abalado, como também o condicionamento físico, é fundamental a participação dos diferentes setores da sociedade. A princípio, é preciso perceber que independente do posicionamento adotado pela política brasileira referente à escravidão no país, o problema persiste, e pouco está sendo articulado para reduzí-lo. Nesse sentido, é fundamental que a preocupação não se limite a esfera conceitual, mas também busque expandir o debate as áreas que atuam em vista de combater o trabalho escravo no Brasil. Relativo aos dados divulgados de trabalhadores libertados durante os últimos anos, é evidente que a maior incidência de serviços análogos à escravidão esteve presente no setor primário da economia, isto é, pecuária e agricultura. Em vista disso, é preciso investir no controle e fiscalização massiva nas áreas que desevolvem esse tipo de atividade. Diante do caráter de urgência, o poder público deve agir com soluções conjunturais, apesar da necessidade de resultados a melhora não deve se limitar a paliativos. Nesse sentido, o trabalho do governo pode ser complementado por ONGs cujas funções são apresentar denúncias referentes desumanização e o abalo ocasionado nas vítimas do trabalho escravo. Além disso, a mídia pode produzir ficções engajadas, como novelas, que abordem a escravidão como algo ainda presente na sociedade atual, apesar de escondida, de modo a mobilizar a sociedade. Torna-se evidente, portanto, que o conceito de escravidão deve ser bem definido, de forma a não ser utilizado de maneira abusiva ou até mesmo desnecessária. Contudo, não deve-se deixar de lado a importância do desenvolvimento de políticas que busquem combater o trabalho escravo no Brasil. Nesse contexto, se as escolas ampliasse o foco para além de questões da grade curricular e se preocupassem com a formação moral e ética do cidadão, é possível imaginar uma sociedade menos desumanizada e longe da exploração capitalista, ou seja, do homem pelo próprio homem.