No Brasil, infelizmente, o conceito de trabalho escravo ainda é desatualizado para a realidade atual. Sobre essa questão, há intensa exploração de empresas que aproveitam dessa lacuna para explorarem seus funcionários exaustivamente. É necessário, portanto, adotar medidas para garantir a dignidade no trabalho para os cidadãos brasileiros. A Constituição de 1988 define como trabalho escravo apenas a condição onde o indivíduo é privado de liberdade. Entretanto, outras definições devem ser acrescentadas devido as mudanças ocorridas no setor industrial nos últimos anos. O trabalho forçado, servidão por dívida,condições degradantes e jornada exaustiva também devem ser considerados trabalho escravo e devem ser punidos com leis mais vigorosas, visto que colocam em risco a saúde e o bem estar dos trabalhadores. Por outro lado, medidas adotadas pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e mantidas até o governo atual que lutam contra todo tipo de modalidade de trabalho escravo . Consequentemente, essas medidas trouxeram muitos avanços como, por exemplo, desde 1995 cerca de 47 mil trabalhadores foram resgatados de condições subumanas de trabalho, cerca de 95 % desse valor corresponde a homens com idade entre 18 e 45 anos. As empresas que mais utilizam trabalho escravo atualmente são as de pecuária que aproveitam o isolamento da produção e a falta de fiscalização para explorar de seus peões. Portanto, é indispensável que ações sejam adotadas para reverter esse quadro no país. Primeiramente, o conceito de trabalho escravo deve ser modificado na Constituição Brasileira para estar de acordo com a realidade atual. O Poder Legislativo , por meio de uma nova lei, deve criar penas mais rigorosas para empresas que explorarem de seus funcionários, ao mesmo tempo, que deve exigir dos estados e municípios maior fiscalização sobre a produção brasileira,