Em 1888 foi um ano de grande histeria no Brasil, foi assinada a Lei Áurea. O que parecia dar fim ao sistema escravocrata era apenas a solidificação do mesmo, pois não deu base de sobrevivência aos libertos. Apesar dos anos terem passado e da evolução tecnológica, E.U.A., China, Rússia e Brasil, são alguns dos países que adotam o sistema de trabalho escravo no século 21. A solidificação desse sistema se deu, principalmente no Brasil, pela falta de investimentos em educação. A não conclusão dos estudos e o analfabetismo, leva essas pessoas a aceitarem trabalhos que não possuem condições básicas e justas (remuneração, carga horária...), por terem de sustentar suas famílias e por serem iludidos e enganados pelos empregadores. Ao se submeterem a condições precárias de serviço, as consequências são incalculáveis. Para o indivíduo, ocorre doenças da mente, como depressão, causando até o suicídio, e doenças físicas, como febre amarela, devido a falta de saneamento. O impacto dessa prática, na sociedade, causa a quebra da democracia. Desse modo é dever da sociedade se mobilizar para levar a democracia a todos e dar qualidade de vida a essas pessoas. Retirando os cativos do local de exploração, através da fiscalização, multa e prisão de quem violar a lei, feita pela OIT e o Ministério dos Direitos Humanos, esse dever será cumprido. Infelizmente, os avanços sociais não acompanham os avanços tecnológicos. Assim, o Ministério da Educação em parceria com ONGs de apoio a cativos deve, a partir de investimentos, ampliar cursos de qualificação, técnico e ensino regular nas áreas onde a prática de trabalho escravo é mais comum, como Pará e Maranhão. Desta maneira, será dado um caminho alternativo para os cativos e uma medida de prevenção.