Recentemente, líderes dos setores primários aprovaram a desassociação do conceito de trabalho escravo às situações de exaustão e degradação do trabalhador. O proletariado brasileiro, mesmo que na formalidade, é um dos mais explorados do mundo. Vale destacar que uma parcela considerável da população é analfabeta e, consequentemente, vulnerável à alteração. Segundo o filósofo Karl Marx, a jornada de trabalho de 8 horas foi feita para alienar o homem, que não teria tempo de desenvolver atividades próprias. O brasileiro, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho, tem uma das maiores jornadas de atividade laboral remunerada do mundo. O Brasil segue submetendo os seus trabalhadores à exploração contínua e a baixos salários. Além disso, é importante apontar a ocorrência de pessoas em situações que ferem os direitos humanos, principalmente na zona rural e no setor têxtil. Frequentemente, são noticiados os registros de exploração dos boias-frias e dos trabalhadores em confecções. Esses grupos, no geral, são compostos por indivíduos de baixa escolaridade, evidenciando outra deficiência do país. Sendo assim, a classe proletária deve questionar a respeito da jornada de trabalho que se diverge da remuneração salarial do país, reivindicando por melhorias. Cabe ao governo, a ampliação no investimento na educação de base, tendo em vista a parcela significativa da população de pouca instrução e consciência de seus direitos. O decreto-lei 3.689/41, referente ao trabalho escravo, deve englobar as situações anteriormente estabelecidas, com o propósito de preservar a integridade dos cidadãos que impulsionam a economia do Brasil.