Na Grécia antiga o trabalho era desvalorizado, adequado aos escravos, em oposição ao ócio digno da aristocracia. Nesse sentido, pode-se perceber que as marca do sistema escravocrata ainda permanecem presentes na sociedade brasileira. Não apenas existe uma segregação racial de grande parte da população negra, como também nota-se que as vítimas do forçado não têm muitos de seus direitos civis garantidos pelo Estado. Pode-se inferir que devido a duração de mais de 350 anos de escravidão no Brasil, a desigualdade racial é enraizada em diversos segmentos sociais. Embora a partir do século XXI, com o surgimentos de cotas em faculdades e com a criação de programas assistencialistas tenha-se aberto mais oportunidades, as marcas do preconceito ainda permanecem. É notório perceber que muitos dos cidadãos que vivem em favelas, bem como são vitimados fatais da violência são considerados negros. Outrossim, é relevante pontuar, ainda, que as vítimas do trabalho escravo nos dias atuais, sofrem em consequência da exclusão social. Dados que revelam o perfil das vítimas indicam que não apresentam uma educação básica. Assim, percebe-se que não só sofrem uma dominação física, mas também intelectual. Nesse contexto, o Estado deveria garantir amplamente aos cidadãos acesso à educação e ,pontualmente, assistência familiar. Percebe-se que o trabalho escravo é, destarte, uma realidade oriunda de séculos atrás, mas que influencia a sociedade atualmente. Precisa-se, para reverter esse quadro social, que sejam garantidos os direitos civis de quem mais sofre com as desigualdades. Dessa maneira, o governo pode se associar a ONG's e criar campanhas para o combate à escravidão, como também oferecer acesso à informação e apoio gratuitos em pontos estratégicos, com a criação de , por exemplo, salas de informática e grupos de debate. .