Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O combate ao bullying no Brasil

Redação enviada em 09/05/2019

O bullying ("intimidação", em português) representa um problema crescente no mundo. No Brasil não é diferente, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um terço dos estudantes de 14 anos alegam já terem sido intimidados na escola. Apesar disso, o combate a esse mal está sendo feito de forma lenta, como evidenciado pela superficialidade da lei antibullying, e pela falta de debate sobre o assunto. É importante destacar, a princípio, que a atual lei de combate ao bullying, do Brasil, é falha e incompleta. Sancionada em 2015, a lei, de pouco mais de uma página, em suma, só define o problema, esquecendo totalmente da escola e, principalmente, ignorando a complexidade da problemática. Nessa perspectiva, é inaceitável que não exista uma reformulação na legislação , visto que, o contrário, pode estar contribuindo para cada vez mais mortes em decorrência desse tipo de intimidação. Outrossim, é indubitável que a escassez de debates sobre o assunto, principalmente na escola, não seja visto como um fator motivador. Consonante Mahatma Gandhi, "Temos de nos tornar a mudança que queremos ver". A impactante frase do famoso pacifista deixa clara a importância da participação de todos e principalmente professores, diretores, pais e psicólogos para que erradicação dessa situação abominante seja alcançada. Além disso, sabe-se que isso pode contribuir no suporte às vítimas, pois parece razoável aceitar a existência de consequências em muitas das pessoas que sofrem bullying, em especial os jovens. Torna-se evidente, portanto, que a intimidação é uma situação preocupante e que se faz presente principalmente nas escolas. Para que isso mude, faz-se necessário que o Poder Legislativo reformule a legislação antibullying, isso pode ser feito por meio de um projeto de emenda constitucional, pois existe uma necessidade de um enfoque maior no problema onde ele se faz mais presente, na escola. Além disso, pode ser incluído na PEC a oficialização de campanhas anuais contra o bullying junto a debates com presença de psicólogos em escolas da rede pública, e a criação de uma plataforma EAD com aulas para educadores, com o objetivo de que eles aprendam a identificar casos implícitos de bullying. Logo, será possível fomentar um país mais amigável para todos, principalmente para os jovens que representam o futuro do país.