Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O combate ao bullying no Brasil

Redação enviada em 04/05/2019

O documentário americano ''Bullying'' retrata a história do jovem Tyler Long que sofria de periódicas agressões e devido a isso acabou tirando a sua vida. Todavia, a prática do bullying, isto é, atos violentos, intencionais e repetidos, não se restringiu apenas ao Tyler, sendo possível observa-lo até mesmo em espaços virtuais. No Brasil, tal fato está intrinsecamente ligado à falta de eficiência dos programas governamentais juntamente pela necessidade de debates acerca da temática. Com isso, hão de ser analisados os meios necessários para o combate dessa problemática. A priori, é imperioso destacar que, em função das novas tecnologias, os discursos de ódio vêm constantemente sendo orquestrados, uma vez que no mundo virtual não se tem um monitoramento de prevenção. À vista disso, o Governo Federal lançou, em 2015, o programa Humaniza Redes no intuito de atuar em detrimento aos casos de abusos morais presentes nos sites e redes sociais, ou seja, os ciber-bullying; no entanto, novos casos dessa adversidade continuam aparecendo, a exemplo do atentado no Município de Suzano, onde os criminosos vinham publicando frequentemente as suas ideias. De tal forma, faz-se necessário a importância do reforço da prática regulamentar como forma ao combate do bullying virtual. Por outro lado, como maneira de impulsionar a problemática, destaca-se a falta de diálogos presentes nos meios sociais, principalmente em escolas, local que deveria desenvolver a tolerância entre os futuros cidadãos. Para Pierre Bordieu, aquilo que foi criado para ser instrumento de união - no caso os meios educacionais - não deve ser convertido para atuar concomitantemente à opressão. Entretanto, dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudante, o PISA, mostram o contrário do pensamento do escritor: a cada 10 estudantes brasileiros ao menos 1 já sofreu algum tipo de bullying, seja física, seja moral. Assim, ações devem ser concretizadas para combater esse aspecto intolerante. Diante disso, urge a necessidade do desenvolvimento de meios que coíbam a ocorrência de novos casos dessa coerção. Assim, caberá ao MEC, em parceria com o quarto poder, a mídia, instituir palestras nos comerciais, novelas ou jogos, criar programas midiáticos se preciso, orientando a população a denunciar as práticas desse crime. Consequentemente, ao Ministério da Saúde caberá promover campanhas de abrangência nacional alertando aos agressores a buscarem ajuda nos centros psicossociais, e, posteriormente, libertando das amarras intransigentes, evitando, portanto, casos semelhantes que culminou no suicídio de Tyler.