Turma da Mônica, uma das histórias de quadrinhos mais famosas do Brasil, retrata o contínuo bullying do Cebolinha para com a Mônica, no qual constantemente, ele a insulta, e ela revida com violência. Similar ao gibi, o bullying é constante no Brasil, porém, se difere das histórias em quadrinhos por ser algo real, presenciado comumente e que fere os sentimentos da vítima. Nesse sentido, são necessárias mudanças para combater a importunação. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que várias pessoas sofrem com um tipo de violência que vem caracterizada como “brincadeira”. Isso acontece, principalmente, pelo fato de os indivíduos acharem que o bullying é algo inofensivo, porém pode gerar consequências, como o distúrbio emocional, que provoca o baixo rendimento, a queda da autoestima ou até mesmo o suicídio. Segundo a teoria da tábula rasa de John Locke “O ser humano é como uma tela em branco que é preenchida por experiências e influências”. Com base nisso, pode-se levar em consideração que as práticas adotadas por uma parte da população têm origem no cotidiano das famílias, em discussões, desentendimentos, entre outros. Outro fator importante a ser analisado é o trauma que as pessoas levam para o resto da vida. Um dos pontos mais levantados sobre, é a questão da humilhação. As vítimas sentem-se oprimidas, e se confinam, e os efeitos disso pode gerar a depressão, síndrome do pânico, insegurança, medo. Ademais, existem aquelas vítimas que ao em vez de se confinarem ficam revoltadas, violentas e acabam cometendo assassinatos ou leva-lo a morte. Um exemplo, foi a Tragédia de Realengo em 7 de abril de 2011, no qual o atirador Wellington Menezes de Oliveira, entrou em uma escola municipal e matou diversos alunos. Fica claro, portanto, que medidas devem ser criadas para combater essa mazela. É dever do MEC impor nas grades curriculares assuntos que abordem sobre o bullying, qual os seus efeitos, consequências, e como os alunos devem se comportar em caso isso ocorra com alguém ou até mesmo para que fiquem cientes que esse tipo de ato não é correto. Isso pode ser feito com a ajuda dos responsáveis, em que ensinem as crianças o mal que pode ocorrer com relação a essa prática, assim, desde novos saberão respeitar o próximo. Dessa forma, o Brasil viverá de forma melhor e mais justa.