Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 16/09/2017

No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada, no Espírito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e seus agressores, jovens da classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes”. No entanto, já se passado mais de 40 anos, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem no Brasil. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), apenas entre 2016 e 2017, 37 mil casos de violência sexual na faixa etária de 0 a 18 anos foram denunciados, por meio do disque 100. Diante disso, a situação é um grande problema social, uma vez que, além de ir contra os princípios dos Direitos Humanos e suas garantias como direito a lazer, educação, moradia, entre outros, também expõe as crianças aos riscos das doenças sexualmente transmissíveis, visto que, a maioria das vítimas sequer possuem conhecimento sobre educação sexual. Ademais, entre os aliciadores 80% são homens e 20% mulheres, ambos entre 20 a 40 anos de idade. Nesse sentido, os pais devem orientarem seus filhos a nunca conversarem com estranhos ou receberem presentes ou guloseimas. Infelizmente, os covardes usam da inocência e ingenuidade das crianças para consumarem seus objetivos. Jessica, hoje uma mulher de 32 anos, vinda de família humilde, relatou que aos 13 anos foi vítima de aliciadores, sendo obrigada a se prostituir durante cinco anos de sua vida. Essa triste história vem se repetindo com muitos menores no Brasil. Em suma, o combate à exploração sexual infantil merece ser reformulado. Para que essa caótica questão seja elucidada, torna-se necessária conscientização e a criação de campanhas publicitárias. Para que isso ocorra, as famílias devem conversar com os filhos sobre sexualidade, já a mídia deve criar publicidades sobre violência sexual, semelhante a do caminhoneiro que compra uma boneca do tamanho de uma criança e passa as mãos na perna da boneca, ou seja, que mostre a realidade do país. Logo, para que se alcance resultados satisfatórios, os pais devem quebrar “tabus” ensinando aos filhos as partes do corpo e explicando que as partes íntimas não podem ser tocadas por qualquer pessoa, principalmente desconhecidas. Assim, será capaz de combater a exploração sexual infantil no Brasil.