Na série telefonistas, é possível observar a prostituição de adolescentes que vendem seus corpos para conseguirem dinheiro e moradia. Porém, em alguns países subdesenvolvidos como o Brasil, a exploração sexual infantil é um problema crescente e evidente na sociedade. Diariamente, jovens e crianças estão presentes nas ruas a fim de fazem lucro por meio do corpo. Certamente, a falta de fiscalização pública e os altos índices de pobreza são algumas das causas desse problema. De acordo com o jornal BBC, a região mais pobre do Brasil é, também, a região que apresenta um dos maiores índices de exploração sexual infantil. Inegavelmente, a carência dentro dos lares, muitas vezes, faz com que crianças virem mercadorias e troquem sua infância por um futuro incerto. Além disso, a ausência do Estado leva o aumento desses atos imorais já que não há punição. Outrossim, essas ações fazem com que crianças fiquem suscetíveis ao abandono escolar, propensas à desenvolverem transtornos psicológicos e, até mesmo, DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). No Brasil, segundo o Disque 100, entre 2012 e 2016, cento e setenta e cinco mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes foram registrados. Como afirma Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do homem". Portanto, é preciso que o Ministério Público e o ECA exerçam fiscalizações constantes e severas em locais mais suscetíveis ao problema para que o índice diminua. Também, campanhas realizadas pelo Governo Federal, juntamente com a mídia, podem ajudar a alertar as pessoas sobre as consequências desses atos e incentivar denúncias para o Disque 100. Ademais, o MEC pode realizar projetos dentro das escolas por meio de apresentações e palestras para garantir a consciência dos jovens em relação ao tema e promover uma mobilização e conscientização social.