Durante a Revolução Industrial, muitas crianças foram exploradas nas fábricas da Europa. Analogamente, no Brasil atual, a escravidão sexual é uma triste realidade. Nesse contexto, é notório que o importante combate a esse crime, encontra dificuldades, tais como a ineficácia de campanhas e a vulnerabilidade financeira das vítimas dessa perversidade. Primeiramente, é válido comentar sobre a ineficácia das campanhas e ferramentas contra esse crime. Isso se prova verdade, ao analisar-se a média de denúncias sobre exploração sexual de infantes feitas ao "Disque 100" anualmente. Ela se mantém em 40 mil registros por ano desde 2012. Assim, nota-se que tanto a publicidade engajada, quanto os meios de denunciar não estão surtindo efeito. Ademais, o aspecto financeiro também é um empecilho, visto que a maioria das vítimas vem de famílias mais pobres. Conclui-se então, que a necessidade econômica torna essa parcela de crianças mais frágil perante as mentiras dos criminosos responsáveis por trazerem os menores para esta situação degradante. Portanto, medidas são necessárias para acabar com este grave problema. Primeiro, o governo, junto com ONG's, pode levar às regiões mais carentes pontos de apoio a crianças e adolescentes, que oferecerão cursos de música, artesanato, informática e outros, visando dar à estes infantes melhores oportunidades de trabalho. Ainda, a mídia, se valendo de ficções socialmente compromissadas, pode por o tema em evidência e divulgar os aparelhos responsáveis pela luta contra tal crime.