É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, a exploração sexual infantil assombra muitas famílias. Medidas como, leis contra o abuso e também o órgão do Conselho Tutelar, que visa dar suporte aos casos de agressão, são insuficientes e pouco eficazes, em decorrência de uma cultura herdada desde os primórdios, em conjunto com à falta de informações que não são passadas aos pais e crianças, agravando, assim, cada vez mais a problemática. Ao longo da formação da cidadania, muitos brasileiros carregam consigo a situação da colonização do Brasil, no qual o tráfico negreiro rendia enormes lucros aos portugueses. Nesse sentido, é possível analisar a história do país com um certo parentesco entre o tráfico de crianças, todos com fins lucrativos e sem pensar no próximo como ser humano. Assim, algumas pessoas acabam optando por esse meio ilegal de se obter dinheiro rápido e fácil, ignorando o desgosto, tensão e medo gerado aos indivíduos que sofreriam dessas agressões físicas e psicológicas Apesar dessa visão patriarcal herdada, a falta de conhecimento sobre o assunto colabora, em muito, para piorar os casos apontados como abuso sexual infantil. Nesse contexto, as crianças, desde cedo, carecem de ensinamentos dos pais, e esses também não possuem informações acerca de como agir ou de medidas de prevenção caso esteja diante desse possível problema. Tudo isso é decorrente da pobreza na educação familiar dessas pessoas, bem como à falta de caminhos, por parte das mídias e escolas, de como agir, que são necessárias para instruir o instinto de ação do cidadão e então diminuir esse problema. Desse modo, fica evidente que a exploração de menores é grave e exige soluções imediatas. Para isso, o Ministério dos Direitos Humanos, juntamente com o Poder Judiciário, deve intensificar as punições mediante as práticas citadas, através de um novo projeto de lei que disponha total segurança para a população, a fim de incentivar maiores denúncias, e então atenuar a quantidade de indivíduos que escolhem adentrar ao comércio ilegal das práticas sexuais. Com isso, o País conseguirá dispor de aparatos que, no passado, deram certo, e que atualmente também funcionaria. Ademais, vale lembrar também que é papel das escolas e do Ministério das Comunicações de proporcionar ensinamentos sobre o mundo, por meio de discussões, debates, palestras e campanhas nas mídias, atrelado aos assuntos da problemática com o intuito de incentivar e mostrar aos jovens a importância de se possuir um pensamento mais crítico, possibilitando, então, resolver muitos dos problemas atuais da cidadania.