No que se refere ao combate à exploração sexual infantil, é possível afirmar que o número de casos vem aumentando com os anos. Isso se evidencia não só pela ingenuidade e imaturidade das crianças, mas também pela lucratividade e desejo do aliciador. Nesse sentido, convém analisarmos os principais motivos que geram esse transtorno e, necessariamente, solucioná-las. Segundo o filósofo Rousseau, o ser humano nasce bom e a sociedade o corrompe. Logo, isso nos leva a refletir sobre como o modelo econômico capitalista imposto no país vem transformando a mentalidade humana. A exploração sexual, diferente do abuso, é realizado em prol de um lucro monetário após o ato. Sendo assim, como boa parte da população se encontra em crise econômica, as pessoas que junto a isso possuem um atrativo sexual infantil, optam por ganharem dinheiro nesse mundo cruel, visto que há empresas que fecham contratos de viagens com os jovens em prol de explorá-los. Somado a isso, é notório que há muitos tráficos infantis e todos esses atos são crime. Ademais, é perceptível que esses acontecimentos estão mais presentes ao sexo feminino, segundo o portal G1. Isso pode ser encarado devido a maior fragilidade e delicadeza das meninas. Além do mais, as imaturidades dessas crianças são afetadas pelos motivos delas não saberem o real significado do ato e pela vergonha e medo de contar aos pais. Outrossim, esses inocentes são na maioria das vezes manipulados e enganados com mentiras para que a exploração não seja denunciada. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias. Cabe ao governo federal fiscalizar as agências turísticas, principalmente relacionadas às escolas, pois atendem ao número maior de crianças a fim de que diminua essa hipocrisia. Devem punir todos os picaretas desses crimes, fazendo-os reconhecer com ajuda de ONGs e psiquiátricos que essa malícia é fútil e que não há lucro algum que seja superior ao comprometimento de uma infância feliz dessas crianças.