Desde a Primeira Revolução Industrial com a uso do trabalho Infantil, ou nas décadas de 20, quando Hitler usava as propagandas para incentivar os jovens a ir para a guerra, comprova que a sociedade visando seus interesses, sempre usou esse grupo para fins lucrativos. Hoje, uma problemática recorrente no Brasil é a exploração sexual infantil, onde muitas crianças para sair da miséria e atraídas por falsas promessas são comercializadas e exploradas sexualmente. A exploração sexual infantil é um grande desafio a ser combatido, visto que muitos aliciadores, aproveitando da ingenuidade dos pequenos, usam a internet como um meio de acesso as vitimas, onde esses utilizam perfis falsos, fazendo propostas mirabolantes, prometendo viagens e muitos benefícios com essa nova ‘”amizade”. Ademais, outro exemplo foi mostrado na reportagem do Conexão Repórter, onde as populações ribeirinhas vivendo em extrema miséria, são incentivadas muitas vezes pela própria família, em busca de um “troco” para comer. No entanto, o problema esta longe de ser resolvido. De acordo com o balanço de denúncias colhidas pelo Disque 100, entre 2012 e 2016 o Brasil teve pelo menos 175 mil casos de exploração sexual de crianças e adolescentes. Pois se existe o aliciador, precisar ter o “procurador”. Sob essa conjectura, a tese hobbesiana “O homem é o lobo do homem” disserta acerca da inescrupulosa atuação da sociedade, onde o homem é capaz de grandes atrocidades e barbaridades contra elementos da sua própria espécie ,preocupado apenas seu próprio interesse. Dessa forma medidas são necessárias para combater o impasse. Convém, portanto, que primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância da questão da exploração sexual no país. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação a criação de um programa escolar nacional que vise a contemplar os perigos na rede, o que deve ocorrer mediante o fornecimento de palestras e peças teatrais que abordem essa temática Paralelamente, ONGs de assistência social devem corroborar esse processo a partir da atuação em comunidades com o fito de distribuir cartilhas que informem acerca das alternativas de denúncia dessas desumanas práticas, além de sensibilizar a pátria para a luta em prol da exploração sexual infantil.