No Brasil, as minorias sociais sempre foram abusadas pelas classes dominantes, sendo a exploração sexual um dos mais graves crimes a se cometer, principalmente contra menores de idade, pois dessa maneira, os infratores denigrem a saúde física e mental da criança. Tal crime é em sua maioria cometido por homens, porém, as mulheres não devem ser desconsideradas nas estatísticas, pois ocupam cerca de quarenta porcento dos delitos. A pedofilia é recorrente no meio familiar, onde menores são explorados à fazer um serviço sexual para terceiros ou abusados pelos próprios parentes, tal fato ocorre com mais intensidade nas regiões menos favorecidas do país, como o norte e centro-oeste, onde a utilização de crianças para se obter dinheiro é um problema alarmante, o qual deve ser combatido com veemência pela sociedade, a qual deveria denunciar a autoridades casos de flagrante ou suspeita. Porém, deve-se atentar que nem todo pedófilo é um criminoso, como publicou a revista Sale, apenas os que praticam o crime, pois a pedofilia está associada a um transtorno mental onde há menos massa branca no cérebro do indivíduo, formando assim, menos conexões neurais. Devido a isso, o interesse sexual por crianças é uma preferência sexual alternativa que deve ser tratada e não combatida com violência, desde que, o doente não tenha infringido a lei. Dessa maneira, o combate a exploração sexual vêm-se primeiro através do Ministério da Saúde promovendo tratamentos aos que possuem tal alteração cerebral, por meio de psicólogos e psiquiatras, os pais por sua vez, devem se atentar para com as amizades dos filhos, até mesmo em meio familiar e orientá-los a nunca se comunicar com estranhos, também a justiça brasileira deve aplicar penas mais severas aos que cometem o crime, porém, possibilitando uma reintegração social dependendo do caso, para que assim combatamos o mal pela raiz, cuidando dos doentes e das vítimas.