No século XX, durante a Primeira República, menores de idade trabalhavam nas fábricas, sendo por vezes explorados sexualmente em troca de maior remuneração. Hoje, o que se vê, no Brasil, são os positivos aspectos do combate à exploração sexual infantil. Nessa perspectiva, faz-se necessário argumentar sore a fragilidade das crianças e os efeitos sociais dessa problemática. Embora o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) possua a função de proteger os direitos infantojuvenis, nota-se que esses são amplamente violados por indivíduos que se baseiam na ingenuidade dos menores, uma vez que Paulo Freire, no seu livro Pedagogia do Oprimido, aponta que o opressor põe o explorado em situação de dependência, assim como os aliciadores. Em decorrência desse fato, as crianças exploradas não recorrem às autoridades por falta de conhecimento e acreditam estarem seguras com os exploradores. Além disso, as consequências desse problema à sociedade são negativas, pois o grupo infantil que sofre violações físicas e psíquicas, majoritariamente, adentram definitivamente na prostituição, por falta de expectativa de vida. Em decorrência disso, o tráfico e a exploração sexual de crianças não reduzem. Assim, muitas crianças perdem seus direitos básicos e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país declina. Fica claro, portanto, que combater a exploração sexual de crianças é imprescindível. Para tanto, é fundamental que o ECA, em parceria com as escolas, divulgue os perigos aos quais os pequenos estão sujeitos, por meio de palestras ministradas por pertencentes ao Estatuto, a fim de proteger os direitos infantis. Ademais, a mídia, através da sua influência, deve intensificar as campanhas de combate a esse problema, com o fito de ampliar as denúncias. Tais medidas tomadas em conjunto poderão amenizar a exploração sexual infantil.