Título da redação:

quando os anjos se vão

Tema de redação: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 02/10/2017

Há séculos que o adulto é destacado na sociedade como o “anjo da guarda” confiável e sobretudo guardião dos jovens. Mas é nesse papel que atualmente se encontra um cenário de controvérsias e paradoxos. É verossímil que o papel familiar crie nas crianças e jovens um sentimento predestinado de “pânico”. Mas que vicio é esse? O que se fere esse termo? O que isso tem a ver com a sociedade em geral? Para que se possa tecer essas “teias” devemos compreender a fundo o ortodoxo preliminar dessa questão destacando o papel da família nesse vínculo entre gerações. Parafraseando o sociólogo Zygmunt Bauman em sua obra “ 44 cartas do mundo líquido moderno” ressalta que na sociedade o “medo do abuso”, destacou o adulto como um suspeito habitual, causador da síndrome do pânico do abuso sexual. Supostas essas informações é nítido que o autor ainda releva a força que isso introduz no poder paternal, convém deixar claro e evidência que a questão não é somente com os pais, mas que cita-se de passagem o homem pela sua tendência de crescimento de incidência de agressão sexual na sociedade. Gradualmente esse pânico libera os adultos, de seus deveres com os jovens ocasionado um real potencial de abuso sexual. A sociedade em geral assume sua parcialidade de responsabilidade, porque na realidade atual não assume seus deveres contra a violência infantil(sexual) em sua comunidade. Holisticamente, o mais tenebroso e repúdio desse crime é a cumplicidade de outros adultos. Em virtude dos fatos mencionados, a solução efetiva para o fim dessa violação do estatuto da criança e do adolescente, parte do próprio ambiente familiar, que deve assumir a sua responsabilidade com os “futuros adultos” que ainda não participaram da cerimônia do ritual de passagem para a fase posterior. Dado o posto somos levados a entender que a participação do Governo ainda é fundamental para combater o estupro vulnerável, contra vitima que não possa oferecer um tipo de resistência. Conclui-o agora os argumentos com essa frase do pensador Hermes Fernandes “Não passava de criança, Que sonhava ser herói, O que trago na lembrança, Eu que sei o quanto dói”