A exploração sexual infantil no Brasil é um dos negócios ilícitos mais rentáveis do país e atinge números assustadores, como o de 120 mil vítimas por ano, segundo dados da ONU. Esse problema é de difícil combate por estar associado à probreza e a falta de estrutura familiar. Muitas vezes, por viverem de forma precária e em famílias com fortes problemas financeiros, os menores são convencidos, por aliciadores, de que a prostituição é uma boa alternativa para atingirem a tão almejada melhor condição de vida e que, devido a inocência da idade, não consideram tal prática como um crime , mas sim como uma forma de trabalho. Porém, a situação pode ser ainda pior, com o envolvimento dos próprios pais, como os ocorridos na Ilha de Marajó no Pará e em outras comunidades ribeirinha do norte e nordeste brasileiro, onde a extrema miséria da população, somada ao descaso do governo, levam estas famílias a utilizarem seus filhos, através da exploração sexual, como moedas de troca por comida ou alguns trocados desde muito cedo, ignorando os danos causados à criança. Desta forma, seu combate é bastante dificultado por estar ligado ao meio de sobrevivência dessas pessoas, que vivem sem perspectiva de vida e que precisam do auxílio do governo. É necessário a criaçao de programas de cooperativas para que seja proporcionada uma renda à população local, com equipes especializada para promover a exploração de recursos naturais da região, como por exemplo o artesanato, juntamente com a administração de palestras de conscientização de que a prática atual é um crime e causa danos muitas vezes irreversíveis á vítima. Somente assim, será possível devolver à infância para estas crianças.