Por mais estranho que pareça, quase todas as sociedades "civilizada" já usaram da coerção para o trabalho forçado. A primeira sociedade dita civilizada que se tem registros é o Antigo Egito, caracterizado pelo modo de produção asiático, tendo o faraó posse de tudo e de todos, obrigando-os a realizar todos os tipos de trabalho. Hodiernamente, no Brasil, a exploração sexual infantil, análoga à escravidão egípcia, dá-se, não somente ao descuido dos pais, mas também ao óbice da Escola que não conscientiza as crianças, apresentando-se como situações inadmissíveis. Tornar-se-á necessária, portanto, uma ação conjunta entre os responsáveis e as instituições de ensino para a dissolução da problemática. Primeiramente, conforme o contexto, a desatenção com as crianças encontra-se como uma das causas do quadro atual. Dessa forma, sem o devido cuidado, não é possível a percepção de possíveis violações, possibilitando que continuem acontecendo. Ademais, a falta de discernimento e educação se mostra como agravante, uma vez que não dá base para a distinção entre relações salutares e nocivas. Em consonância com o biólogo Charles Darwin, em uma comunidade, não são, nem os mais fortes, nem os mais inteligentes que resistem, mas sim os indivíduos que são resilientes às novas circunstâncias. Dessa forma, ações são necessárias para inibir tais fatos que ocorrem com tamanha veemência (4 casos por hora, segundo o Disque 100). Dessarte, urge a imprescindibilidade de uma intervenção dos pais e/ou responsáveis numa atividade sinérgica com a Escola, com o fito de cessar as práticas de exploração sexual. Nessa conjuntura, os cuidadores, por intermédio da fiscalização dos filhos, devem procurar possíveis alterações físicas ou emocionais, constantemente, que indiquem violações. Outrossim, as instituições educacionais, por meio de conversas e debates, devem conscientizar as crianças e os adolescentes sobre os riscos e como reagir ante a iminentes casos. Por conseguinte, observadas as ações concomitantes entre as instituições citadas, suscitará a queda exponencial desses repugnantes crimes contra as crianças.