Título da redação:

O que contribui para a exploração sexual infantil?

Tema de redação: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 25/09/2017

No Brasil, assim como em outras culturas, é pregado, há gerações, a idealização da juventude, de maneira a tratá-la necessariamente como "belo". Devido a isso, acontece a exploração sexual infantil, sendo a pornografia de crianças e jovens ainda muito consumida e meninas "adultizadas" em filmes hollywoodianos e clipes musicais, algo amplamente propagado pela cultura popular. Segundo o Rede Brasil Atual, a maioria (67,7%) das crianças e jovens vítimas de abuso sexual são meninas. É fato que estas, desde a Idade Média, são prematuramente sexualizadas, e mesmo com a inovação tecnológica e cultural, isto ainda acontece. A atriz Emma Watson com 14 anos já era adultizada ao ser fotografada em posições "sensuais", o que não virou polêmica na época. No Brasil, principalmente em classes mais baixas, elas ainda são vistas como objetos sexuais e menos como seres humanos com direito à segurança, educação e saúde, como por Lei. Análogo está o documentário "Hot girls wanted", que exemplifica, a partir do testemunho de meninas da indústria pornográfica, como esta tem preferência por garotas de 18 a 25 anos. Elas são recrutadas por "websites" e alimentadas com sonhos de ganhar muito dinheiro. Contudo, são submetidas a más condições de higiene, abuso sexual e psicológico no trabalho, seja dos parceiros de gravação ou dos contratadores, o que levanta a necessidade de combater este tipo de "costume" (pois a pornografia infantil e juvenil ainda é muito procurada), com educação sexual nas escolas, em casa e na mídia, as principais esferas de influência social hoje. Portanto, é importante que a temática seja amenizada. O MEC, com campanhas de educação sexual em instituições públicas e privadas, deve não somente incentivar o ensino sobre órgãos reprodutivos, mas também a importância do respeito ao corpo alheio, para amenizar o assédio que meninas sofrem dos colegas em escolas e faculdades. Mais influenciadores digitais devem abordar o tema, pois a sociedade tem amplo acesso à internet atualmente, para que jovens identifiquem abuso sexual, de maneira a denunciá-lo.