O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças. Tal declaração proposta pelo sociólogo Gilberto Freyre, permite-nos refletir, em nossos dias, sobre como a exploração sexual infantil afeta toda a sociedade. E representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada. Nesse sentindo, se faz necessária a análise das principais causas dessa problemática. A infância e a adolescência são períodos cruciais na formação de um indivíduo. Por tanto, deve-se fornecer condições para que essa ocorra de forma plena e saudável. A permanência da exploração sexual, está intimamente relacionada à ausência de equipamentos sociais, que as submetem a essas explorações, e que são facilitadas, devido à vulnerabilidade e a inocência que essas apresentam. O Brasil possui uma constituição própria para dialogar com as necessidades das crianças e dos adolescentes, o ECA, toda via, os direito de muitos ainda são negligenciados, principalmente em áreas mais carentes em que, as explorações são mais recorrentes, e é muito comum percebê-las às margens de rodovias, onde essas crianças são levadas para prostituírem-se. Contudo, as denúncias são irrisórias, uma vez que falta informação para a própria população acerca dessa exploração, e dada a carência da região são práticas comuns, infelizmente. Para que se combata a exploração sexual, é necessária proteção integral das nossas crianças e adolescentes, o governo e a sociedade devem agir conjuntamente, o primeiro deve fornecer educação, saúde e habitação digna, não somente para prover o que é prescrito na constituição, mas também para que essas crianças não sejam sondadas com expectativas de conseguir ascensão social. Ademais, devem-se ampliar as campanhas midiáticas podendo ser abordado em telenovelas, com intuito de aumentar as denúncias por parte da população e que esta repudie qualquer forma de exploração.