Título da redação:

Exploração Infatil como problema social

Tema de redação: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 26/09/2017

A exploração sexual infantil é definida quando jovens menores de idade são coagidos a praticarem atos sexuais, com a intenção de obter lucro para seu aliciador. Historicamente, acredita-se que as crianças já eram envolvidas, no tempo medieval, em questões comerciais, através de trabalhos e outras tarefas de adultos. Atualmente, muito se discute sobre o tema, porém ainda há uma grande necessidade de dar mais visibilidade sobre o assunto. No século XVII, assim que as crianças nasciam e obtinham independência de seu cuidador, está era inserida nas atividades da Pólis. Sendo assim, conforme afirmado por Philippi Ariés, a criança era vista como um adulto em miniatura, participando inclusive de jogos sexuais. Assim, a exploração tem sido recorrente durante toda a história do mundo. Diante disso, no Brasil, após o caso trágico de Araceli Cabrera, que foi morta e abusada aos oito anos de idade, o dia 18 de outubro é marcado pelo combate ao abuso e exploração sexual infantil. Após tantas negligências com relação aos jovens, surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente e a inclusão do artigo 227, na Carta Magna, afirmando que os jovens são sujeitos em desenvolvimentos e detentores de direitos. Porém, infelizmente, dados do Portal Brasil afirmam que, das vítimas de exploração sexual infantil, as meninas correspondem a 67% e que 40% estão entre 0 a 11 anos de idade. Ademais, fatores sociais como a pobreza, a falta de educação escolar e de boa estrutura familiar podem contribuir para essa prática. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para o combate a exploração, tendo em vista que é uma realidade presente no país. Desse modo, cabe ao Poder Legislativo reavaliar e aumentar a pena criminal de exploração infantil, para mais de 10 anos. Além disso, a mídia poderia junto do Governo Federal incentivar, através de propagandas, a denúncia desse ato criminoso. Somado a isso, os órgãos investigativos e fiscalizadores deveriam intensificar a verificação na internet, a fim de combater a pornografia infantil. Por fim, as escolas deveriam criar debates e palestras sobre o tema buscando esclarecer eventuais dúvidas. Talvez, dessa maneira, a exploração sexual infantil sofra diminuição na sua prática e a sociedade se torne mais consciente sobre a seriedade do assunto.