Título da redação:

De vítima a algoz

Tema de redação: O combate à exploração sexual infantil

Redação enviada em 21/09/2017

Os casos de pedofilia chocam a todos, em razão de como pode existir pessoas que tenham coragem de agredir crianças indefesas. A pedofilia vem crescendo cada vez mais em todo Brasil. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2012, a cada dia, no mínimo 20 crianças de zero a nove anos de idade são atendidas nos hospitais que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) no país, após terem sido vítimas de violência sexual. Neste mesmo ano, houve 7.592 notificações de casos deste tipo de violência nessa faixa etária, sendo 72,5% entre meninas e 27,5% em meninos. É provável que a quantidade de vítimas de violência sexual na infância e na adolescência atualmente no país seja ainda maior. Pois já em 2013, de acordo com a Ministra Maria do Rosário, foram recebidos 87 denúncias deste tipo de violência por dia, principalmente de casos em que o agressor era conhecido da vítima ou da família dela. Na maioria das vezes, o agressor são pessoas que convivem com a criança. Conforme pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), 34% das vezes é o pai, 37% padrasto, 19% desconhecido e 10% outros parentes, entre a faixa etária de idade de 18 anos a 57 anos. Portanto, em decorrer da idade em que a criança sofre o abuso sexual, muitas vezes elas não entendem o que é aquilo em um primeiro momento. Do mesmo modo, inúmeras vezes o agressor ameaça a criança de alguma forma, para que assim a impeça de contar para alguém. É indispensável a orientação dos pais em casa e também das escolas. Já por parte do Governo juntamente com o Ministério Público, a divulgação destes números e a orientação em forma de propagandas em televisão aberta e rádios, seria uma forma cabível de alertar as famílias.