É notório que a exploração sexual infantil vem aumentando com o passar dos anos. Dentre tantos fatores determinantes para a atual situação destacam-se: a fácil acessibilidade à crianças por intermédio de redes sociais, não esquecendo do como é consideravelmente fácil forma de manipula as crianças. É de consenso geral que junto com as novas formas de comunicação o relacionamento e acesso à informações aumentam, porém, junto com isso aumenta também aliciadores experientes que tem acesso à nossas crianças. Por outro lado proibir o acesso das crianças à internet não resolve o problema, independentemente a criança precisa ter essa interação hoje em dia, ou acaba por senti-se excluída dos grupos de amigos. É necessário o monitoramento dos pais aos sites, redes e conversas que os filhos tem na internet, respeitando ainda sim a privacidade da criança. O poder de persuasão que um adulto tem comparado a uma criança é enorme, e isso aumenta quando há uma intenção de usar a criança. A facilidade em jogar os pequenos contra os pais é grande, fingir ser amigo para saber as queixas delas e ir sutilmente plantando na cabeça que os pais são horríveis e oferecer brinquedos ou promessas de liberdade se a criança fugir de casa. Logo, é importante intensificar o combate e ajudar os pais a conversarem com seus filhos sobre o assunto. Diante da atual situação, cerca de 175 mil de denúncias de exploração, isso é excluindo todas que não foram denunciadas ainda, mostra a urgência em procurar e cobrar soluções para esse problema que vem sendo ignorado. Reforçar a ideia para a população que uma denuncia pode salvar inúmeras crianças dessa rede, já que por conta própria a criança dificilmente consegue sair dessa vida, e cobrar do governo atitudes mais duras sobre esses casos.